São Paulo, sexta-feira, 14 de julho de 2000


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CRÍTICA
Kline e Branagh têm dia de Connery e Caine

SÉRGIO RIZZO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Nunca Kevin Kline e Kenneth Branagh estiveram tão perto -o que, no caso de ambos, significa estar ainda longe- de Sean Connery e Michael Caine. Os dois primeiros dublam Tulio e Miguel, protagonistas de "O Caminho para El Dorado", espécie de versão juvenil das peripécias de Connery e Caine em "O Homem Que Queria Ser Rei" (75), aventura de John Huston baseada em livro de Rudyard Kipling.
Mudam o tempo (1519), o espaço e o registro. Tulio e Miguel são espanhóis do século 16, mas pensam e agem como jovens norte-americanos de hoje. A busca por El Dorado, cujo mapa lhes cai sobre o colo, se reveste de caráter adolescente: eles pegam carona na expedição de Fernando Cortês e atravessam o Atlântico.
Os índios acham que eles são deuses, e a mulher da história alimenta-se do clichê da "latinidad caliente". A xaropada musical é de Elton John e Tim Rice. Mas torcer o nariz para essas características "Disney" é exagero. É só uma fábula sobre dois garotões que nem queriam ser reis, chegaram a deuses e deram a Kline e Branagh seu dia de Connery e Caine.


O Caminho para El Dorado
The Road to El Dorado     Direção: Eric "Bibo" Bergeron, Will Finn Com: Kevin Kline, Kenneth Branagh Produção: EUA, 2000 Quando: a partir de hoje nos cines Belas Artes Oscar Niemeyer, Morumbi 2 e circuito




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