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São Paulo, quinta-feira, 14 de agosto de 2003

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FILMES

Minha Irmã É uma Extraterrestre
SBT, 14h15.
 
(Stepsister from Planet Weird). Austrália, 2000. Direção: Steve Boyum. Com Courtnee Draper, Lance Guest, Vanessa Lee Chester. As mudanças profundas na vida de uma adolescente, a partir do momento em que sua mãe se apaixona por um extraterrestre que, de resto, traz a tiracolo uma filha.

Um Maluco no Golfe
Globo, 15h55.
 
(Happy Gilmore). EUA, 96. Direção: Dennis Dugan. Com Adam Sandler, Christopher McDonald. Sandler é o trapalhão que, para ajudar a avó que corre o risco de perder a casa, entra para o circuito de golfe e faz sucesso com jogadas estranhíssimas.

Da Magia à Sedução
SBT, 22h30.
  
(Practical Magic). EUA, 98, 105 min. Direção: Griffin Dunne. Com Sandra Bullock, Nicole Kidman. Família de bruxas sofre com uma maldição: os homens por quem se apaixonam morrem rapidinho. Conseguirá Sandra Bullock mudar essa tradição secular? Elenco ilustre em fantasia romântica que não emplacou, mesmo tendo Tim Burton como um dos produtores.

Intercine
Globo, 1h35.

Na quinta passa o preferido dos votantes, entre "Sequestro no Paraíso" (98, de Rob Hedden, com Joely Fisher, Charlotte Ross) e "O Rato que Ruge" (Inglaterra, 59, de Jack Arnold, com Peter Sellers, Jean Seberg).

Um Estranho na Família
Globo, 3h15.
 
(A Stranger in the Family). EUA, 91. Direção: Donald Wrye. Com Teri Garr, Neil Patrick Harris. Jovem com tudo para ter uma vida feliz sofre acidente de carro que, entre outras coisas, tira-lhe a memória. E, sem passado, não há grande futuro para ele. (IA)

Vinte minutos de cinema mudo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Cada um gosta de Brian de Palma à sua maneira. Eu, por exemplo, não chego a me deixar convencer inteiramente pelos seus filmes recentes. Têm belos momentos, não há dúvida, mas parecem em outros existir para demonstrar as virtudes de novos aparatos técnicos. Seu momento mais forte -insisto que isso é muito pessoal- é na virada dos anos 70/80, quando faz, entre outros, "Vestida para Matar" (Film & Arts, 22h).
Ali está a sequência magnífica de início, que acompanha Angie Dickinson até sua morte. É nada mais que um passeio, de cá para lá, mas a atmosfera que De Palma cria é fortíssima. E para criá-la o realizador não precisa de uma palavra sequer. Mais, qualquer palavra ali seria um incômodo à arte de manipular imagens, que De Palma controla tão bem.

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