São Paulo, sábado, 14 de outubro de 2006 |
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Escritor constrói retratos de artistas mais tocantes do que os de políticos DA REPORTAGEM LOCAL
Os perfis reunidos em "Dentro da Floresta" têm em comum o fato de serem fotografias de seus personagens em
momentos de transição ou
criação, dependendo de suas
áreas de atuação. Philip Roth
está trabalhando num livro,
Blair, no meio de sua campanha
pela reeleição em seu terceiro
mandato, em 2005, e Al Gore,
tentando voltar à política, quatro anos depois de quase virar
presidente dos EUA.
Vencedor do Prêmio Pullitzer de 1994 por um livro sobre
sua experiência soviética ("Lenin's Tomb"), Remnick ainda
assim não se mostra tão hábil
com políticos como é com artistas. O texto sobre Tony Blair reflete uma série de tentativas de
fazer com que o premiê tire a
máscara que usa publicamente,
enquanto o de Philip Roth é
único sobre esse autor completamente avesso à mídia. A
Remnick, Roth abre sua casa,
fala da hostilidade com que foi
recebido na comunidade judaica de Nova York e solta coisas
sobre sua intimidade que dificilmente seriam ditas a jornalistas de outras publicações, como: "Moro sozinho, não há ninguém para cuidar de mim".
(SC)
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