São Paulo, quarta, 14 de outubro de 1998 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice FILMES - PAULO SANTOS LIMA O SAMURAI Bandeirantes, 13h20. (My Samurai). EUA, 1992, 70 min. Direção: Fred Dresch. Com Julian Lee, Bubba Smith, Terry O'Quinn. Não é "O Samurai" com Alain Delon, brilhante filme policial do cinema francês. Neste, um jovem testemunha um assassinato e recorre às artes marciais para continuar vivo. Poderia ser até uma crítica à ineficiência da proteção policial, mas é, apenas, uma crítica à inteligência do espectador. Proteja-se mudando o canal. ² MEU SONHO DE ROQUEIRO SBT, 13h50. (Double Switch). EUA, 1986, 92 min. Direção: David Grenwalt. Com George Newbern, Elizabeth Shue e Michael des Barres. Bartholomew, cansado da vida de pop star, arranja um sósia para trocar de papéis. Quem não viu filmes nessa linha pelo menos 12 vezes pode até apreciar essa produção pobre e pouco criativa. ² VIVA! A BABÁ MORREU Globo, 15h25. (Don"t Tell Mom the Babysitter's Dead). EUA, 1991. Direção: Stephen Herek. Com Christian Applegate, Joanna Cassidy e John Getz. Cinco jovens ficam irados quando sua mãe contrata uma governanta para pôr ordem na casa enquanto ela viaja. Logo após a partida, a governanta tem um ataque cardíaco, obrigando a molecada a trabalhar. Quem assume tal papel é a mais velha (a bonitinha Applegate). Por ela, vale uma sentada no sofá, mas a inverossimilhança da história é titânica. ² INTERCINE Globo, 1h25. O espectador assiste ao escolhido entre o inédito "A Luta de Dennis Byrd" (EUA, 1994, de Michael Dinner, com Peter Berg, Kathryn Morris, Johann Carlo) e "A Noiva Assassina" (EUA, 1993, de James Keach, com Jane Seymour, Barry Bostwick, Chad Allen). ATRAÇÃO PERIGOSA Bandeirantes, 2h05. (Dangerous Attraction). EUA, 1993, 94 min. Direção: Pierre Le Blanc. Com M. Seller, G. Gori, T. Kelly. Estudante descobre com a ajuda de sua professora e amante que o cineasta sobre o qual prepara uma tese está vivo. Mais, que ele é filho do cineasta e tem uma bela e misteriosa irmã, supostamente vítima de abusos sexuais praticados pelo pai. Em respeito à irmã, o rapaz tentará assassinar o pai, mas as coisas não são bem o que parecem. Nem sempre fazer do porno-soft um vizinho do noir (o mais brilhante estilo de cinema americano) dá certo. Aqui, o sexo e a trama complicada não interagem. E nem o telespectador com o filme. O RETRATO DE DORIAN GRAY Globo, 2h55. (The Picture of Dorian Gray). EUA, 1944, 110 min. Direção: Albert Lewin. Com Hurd Hatfield, George Sanders, Donna Reed, Peter Lawford. O destino duplo do inescrupuloso Dorian Gray (Hatfield). Na vida, a imobilidade dos traços, mantendo um vigor físico perene. Seu retrato é que se encarrega de mostrar as marcas do tempo. A destruição, aparentemente tão externa, pode estar na camada mais profunda do próprio Gray. Belíssima adaptação do clássico de Oscar Wilde, com um George Sanders em estado de graça. O melhor filme da semana, há muito não reprisado pela emissora. Preto-e-branco (com algumas cenas em cor). TV PAGA Quando o feliz pode ser infeliz
free-lance para a Folha
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