São Paulo, domingo, 14 de novembro de 2004

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Paulista abriga impressionistas e tropicalistas

DA REPORTAGEM LOCAL

Via que durante décadas foi o melhor símbolo da São Paulo-locomotiva, a avenida Paulista hoje pode ser melhor identificada como abrigo de centros culturais. Na região, há pelo menos três mostras que valem a visita.
No Masp, uma aula de história da arte. A exposição "As 100 Maravilhas - Impressionismo e Referências", montada apenas com peças do acervo do museu, foi organizada pela cronologia, com representantes do movimento, inspiradores e influenciados.
A mostra vale também pela maneira como as obras estão expostas, nos suportes de vidro projetados pela arquiteta Lina Bo Bardi.
Alguns metros à frente, no Itaú Cultural, um banho de tropicalismo pode refrescar o passeio cultural. Está em cartaz no Instituto a mostra "Tudo É Brasil", que reúne 80 trabalhos de 36 artistas concretistas e neoconcretistas e tenta mostrar os caminhos da arte brasileira nas últimas cinco décadas.
Para a artista plástica e professora Mariana Cavalheiro, 27, o percurso da Paulista pode ser feito facilmente em um dia. "O percurso é muito interessante; dá uma boa visão histórica da cidade e da arte também", afirma a artista que, em "Tudo É Brasil", recomenda o trabalho "Roda dos Prazeres", de Lygia Pape.
Para quem tem pernas, a dica é ir um pouco mais longe, até a rua Vergueiro. No Centro Cultural São Paulo, é possível ver o acervo municipal de arte contemporânea, que reúne trabalhos de Leda Catunda e Paulo Pasta. (IML)


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