São Paulo, sábado, 14 de novembro de 1998

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ROMBO DA BIENAL
Dos outros R$ 500 mil solicitados por FHC a empresários, fundação conseguiu arrecadar R$ 110 mil
Governo federal deve liberar R$ 500 mil

da Sucursal de Brasília

No dia 24 de outubro, o presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, visitou a 24ª Bienal de São Paulo. Em coquetel com empresários, pediu que eles contribuíssem para minimizar o rombo no orçamento da exposição com R$ 500 mil.
Afirmou que, apesar do arrocho fiscal, era necessário dar apoio às artes no país e, especialmente, à Bienal. Ele autorizou o Ministério da Cultura (MinC) a liberar a mesma quantia. O resultado, R$ 1 milhão, ajudaria a cobrir o buraco provocado pela privatização do sistema Telebrás.
Os R$ 500 mil que viriam do MinC devem ser liberados na próxima semana. Dos 18 empresários presentes no encontro, porém, a Bienal conseguiu só R$ 110 mil.
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Eletrobrás
Esses não são os únicos reforços que a Fundação Bienal obteve.
Segundo Julio Landmann, o presidente da fundação, mais R$ 200 mil estão sendo liberados pela estatal Eletrobrás.
Desse modo, o rombo que o orçamento apresenta agora, de R$ 1,4 milhão, pode cair para cerca de R$ 600 mil na próxima semana. Mas continua sendo um problema, pois a fundação não tem previsão de onde vai encontrar a quantia, que representa quase 4% dos R$ 15,4 milhões (orçamento total).
Para o orçamento inicial da Bienal, o Ministério da Cultura já tinha entrado com R$ 1 milhão. Esse dinheiro foi liberado mediante convênio assinado no dia 11 de agosto.
"O que diz respeito a esse convênio e às responsabilidades do Ministério da Cultura está correto. Não há atrasos nem dificuldades", afirmou à Folha o chefe de gabinete do ministério, Luciano Ramos.

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