São Paulo, Terça-feira, 14 de Dezembro de 1999


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TELEVISÃO
"Minissérie "A Muralha" é um risco", afirma Daniel Filho

ALEXANDRE MARON
da Sucursal do Rio

O diretor de criação da Rede Globo, Daniel Filho, acha que a minissérie "A Muralha", que estréia no dia 4 de janeiro do ano 2000, é "um tiro no escuro".
Para Filho, que esteve no lançamento da minissérie ontem, nos estúdios do Projac, no Rio, os temas abordados na minissérie e o seu visual são muito diferentes daqueles aos quais o público está acostumado. "A minissérie fala de uma época muito pouco documentada. Personagens que não são mostrados normalmente. É um risco", diz Filho.
A minissérie terá 49 capítulos, ao custo de R$ 220 mil cada um. Segundo Filho, esse é o preço médio de uma minissérie.
"A Muralha", escrita por Maria Adelaide Amaral, é baseada na obra de Dinah Silveira e é parte dos eventos de comemoração dos 500 anos do Descobrimento.
A história mostra os homens que vieram em busca do ouro e seus confrontos com os índios e as dificuldades do próprio terreno. "Nós tivemos muita dificuldade para gravar também. Havia locações no meio do mato e muita chuva", conta a diretora Denise Saraceni. "Eles só não sofreram mais do que os próprios bandeirantes, porque tinham um ônibus e um hotel para dormir", brinca Daniel Filho.
Mas diante de todas as dificuldades, Daniel Filho diz que é um risco positivo. "Prefiro me arriscar com algo novo a errar com o que já foi feito", diz Daniel Filho.


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