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TELEVISÃO
"Minissérie "A Muralha" é um
risco", afirma Daniel Filho
ALEXANDRE MARON
da Sucursal do Rio
O diretor de criação da Rede
Globo, Daniel Filho, acha que a
minissérie "A Muralha", que estréia no dia 4 de janeiro do ano
2000, é "um tiro no escuro".
Para Filho, que esteve no lançamento da minissérie ontem, nos
estúdios do Projac, no Rio, os temas abordados na minissérie e o
seu visual são muito diferentes
daqueles aos quais o público está
acostumado. "A minissérie fala de
uma época muito pouco documentada. Personagens que não
são mostrados normalmente. É
um risco", diz Filho.
A minissérie terá 49 capítulos,
ao custo de R$ 220 mil cada um.
Segundo Filho, esse é o preço médio de uma minissérie.
"A Muralha", escrita por Maria
Adelaide Amaral, é baseada na
obra de Dinah Silveira e é parte
dos eventos de comemoração dos
500 anos do Descobrimento.
A história mostra os homens
que vieram em busca do ouro e
seus confrontos com os índios e
as dificuldades do próprio terreno. "Nós tivemos muita dificuldade para gravar também. Havia locações no meio do mato e muita
chuva", conta a diretora Denise
Saraceni. "Eles só não sofreram
mais do que os próprios bandeirantes, porque tinham um ônibus
e um hotel para dormir", brinca
Daniel Filho.
Mas diante de todas as dificuldades, Daniel Filho diz que é um
risco positivo. "Prefiro me arriscar com algo novo a errar com o
que já foi feito", diz Daniel Filho.
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