São Paulo, segunda-feira, 15 de janeiro de 2001 |
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Cantor faz mistério durante estadia MARCELO VALLETA ENVIADO ESPECIAL AO RIO Axl Rose, o vocalista e líder do grupo Guns N" Roses, cobriu-se de mistério em sua passagem pelo Brasil. Ele é o único remanescente da formação original da banda, que voltou a se apresentar ao vivo apenas neste ano depois de um recesso de quase uma década. O cantor recusou-se a falar com a imprensa brasileira, não posou para fotos -com raras exceções, concedidas a cerca de 20 fãs sortudos- e, nas poucas vezes em que deixou o hotel Intercontinental, fez o máximo para despistar os admiradores e os jornalistas. No início da madrugada de sábado, Rose apareceu na sacada do hotel e acenou para os fãs. Pouco depois, deixou o hotel de helicóptero para ir a uma churrascaria. Rafael Frizza, 17, que tem o rosto de Axl Rose tatuado no braço direito e usava uma bandana -acessório que Rose exibia nos shows- e carregava uma bandeira com uma foto do ídolo, conta que ele havia feito uma rápida aparição em uma das sacadas por volta das 16h30 de sexta, após o vocalista voltar de um passeio de helicóptero sobre a Cidade do Rock. "Ele estava usando óculos redondos, do tipo John Lennon. Nós fizemos um escarcéu, e ele ameaçou atirar uma garrafa de água mineral na gente, de brincadeira. Aí ele deu uma risadinha, tragou o cigarro e entrou", conta. Por volta das 7h, o cantor saiu do hotel a pé, pela porta da frente, pela primeira vez, para dar uma volta pela praia, acompanhado de um segurança. O vocalista bebia um Gatorade e sentou-se em uma mesa de um quiosque por cerca de dez minutos. Na volta, deu autógrafos, conversou e tirou fotos com seis adolescentes que continuavam a vigília. "Ele chegou cumprimentando todo mundo, abraçou as gurias, foi muito simpático", conta Frizza, que persistiu na frente do hotel por mais tempo. No final da manhã de ontem, Axl passou o som na Cidade do Rock. Durante a passagem, uma equipe de TV teria sido obrigada por seguranças da banda a interromper as filmagens do evento e entregar a fita, sob pena de o grupo parar de tocar. Colaborou Israel do Vale, enviado especial ao Rio Texto Anterior: Rock in Rio: O efeito Guns Próximo Texto: Fãs pagam até R$ 1.000 para ver Rose Índice |
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