|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Espanhóis e canadenses são esperados
VALMIR SANTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Ainda não foi batido o martelo,
à espera da confirmação dos recursos, mas o Festival Internacional de Londrina (Filo), um dos
eventos mais tradicionais do país,
criado há 34 anos, já contatou algumas atrações para 2001, sob o
slogan "Por uma Cultura da Paz".
Nitis Jacon quer trazer de volta,
como na edição de 92, a companhia espanhola Sèmola Theatre,
dirigida por Joean Grau. "Bailamos?", a montagem mais recente,
explora estética circense que vai
"da explosão visual ao dramatismo desencarnado dos personagens, passando pela poética da
decadência", conforme texto distribuído à imprensa.
Ainda da Espanha espera-se o
Teatro de L'Ull (Teatro do Olho),
com "Foc I Canya", espetáculo de
rua definido como "arrastão", cuja apresentação inclui fogos de artifício e sinistros personagens de
perna-de-pau.
A organização tenta garantir
ainda a presença da companhia
canadense Les Deux Mondes,
com "La História de la Oca", co-produção do Centro Nacional de
Artes do Canadá, sobre um camponês solitário de 9 anos "que
busca o amor e a amizade em um
mundo de abuso paterno".
Uma das novidades deste ano é
o projeto Sul Mostra Teatro, de 5 a
12 de maio, que privilegiará produções do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Pelo menos sete eventos socioculturais que aconteceram no ano
passado terão continuação em
2001. É o caso da parceria da Cooperativa de Artesãs e Costureiras
da Rocinha (Coopa Roca), do Rio,
com donas-de-casa do bairro de
União da Vitória, na periferia de
Londrina. O festival vai manter os
shows do espaço Cabaré, com artistas regionais e nacionais.
Texto Anterior: Teatro: MST se prepara para invadir os palcos Próximo Texto: Artes plásticas: Construtivismo de Vlavianos ocupa Faap Índice
|