São Paulo, quinta-feira, 15 de fevereiro de 2001

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Espanhóis e canadenses são esperados

VALMIR SANTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Ainda não foi batido o martelo, à espera da confirmação dos recursos, mas o Festival Internacional de Londrina (Filo), um dos eventos mais tradicionais do país, criado há 34 anos, já contatou algumas atrações para 2001, sob o slogan "Por uma Cultura da Paz".
Nitis Jacon quer trazer de volta, como na edição de 92, a companhia espanhola Sèmola Theatre, dirigida por Joean Grau. "Bailamos?", a montagem mais recente, explora estética circense que vai "da explosão visual ao dramatismo desencarnado dos personagens, passando pela poética da decadência", conforme texto distribuído à imprensa.
Ainda da Espanha espera-se o Teatro de L'Ull (Teatro do Olho), com "Foc I Canya", espetáculo de rua definido como "arrastão", cuja apresentação inclui fogos de artifício e sinistros personagens de perna-de-pau.
A organização tenta garantir ainda a presença da companhia canadense Les Deux Mondes, com "La História de la Oca", co-produção do Centro Nacional de Artes do Canadá, sobre um camponês solitário de 9 anos "que busca o amor e a amizade em um mundo de abuso paterno".
Uma das novidades deste ano é o projeto Sul Mostra Teatro, de 5 a 12 de maio, que privilegiará produções do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Pelo menos sete eventos socioculturais que aconteceram no ano passado terão continuação em 2001. É o caso da parceria da Cooperativa de Artesãs e Costureiras da Rocinha (Coopa Roca), do Rio, com donas-de-casa do bairro de União da Vitória, na periferia de Londrina. O festival vai manter os shows do espaço Cabaré, com artistas regionais e nacionais.


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