São Paulo, quinta-feira, 15 de fevereiro de 2001

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Pullman fecha última "fronteira"

DE LONDRES

Críticos literários britânicos dizem que, um dia, quando ninguém se lembrar mais das aventuras do aprendiz de mago Harry Potter -personagem principal da bem-sucedida série juvenil criada pela escocesa J.K. Rowling-, os livros de Philip Pullman vão continuar nas livrarias.
Pullman está longe de repetir o fenômeno produzido por Rowling, mas conta com o apreço respeitoso da crítica e a fidelidade de leitores que se encarregaram de levar sua trilogia "His Dark Materials" ("Fronteiras do Universo", na tradução brasileira), iniciada em 95, às listas de mais vendidos. Os dois primeiros volumes já foram lançados no Brasil pela editora Objetiva: "A Bússola Dourada" e "A Faca Sutil".
No final do ano passado, Pullman publicou na Inglaterra o último e esperado volume da trilogia, "The Amber Spyglass" (ao pé da letra, "O Olho Mágico Âmbar"), que já está sendo traduzido.
O autor nasceu em Norwich, no sudeste da Inglaterra, em 1946. A sua capacidade de escrever para leitores com idades diferentes ele atribui à experiência como professor de inglês em Oxford.
A narrativa de Pullman mistura aventura, filosofia, mitologia, religião e física quântica. Pullman confessa que sua principal inspiração foi o poema épico "O Paraíso Perdido", de John Milton, e que consumiu muita história em quadrinhos e de detetives durante a infância.
(JA)


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