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Pullman fecha última "fronteira"
DE LONDRES
Críticos literários britânicos dizem que, um dia, quando ninguém se lembrar mais das aventuras do aprendiz de mago Harry
Potter -personagem principal
da bem-sucedida série juvenil
criada pela escocesa J.K. Rowling-, os livros de Philip Pullman vão continuar nas livrarias.
Pullman está longe de repetir o
fenômeno produzido por Rowling, mas conta com o apreço
respeitoso da crítica e a fidelidade
de leitores que se encarregaram
de levar sua trilogia "His Dark
Materials" ("Fronteiras do Universo", na tradução brasileira),
iniciada em 95, às listas de mais
vendidos. Os dois primeiros volumes já foram lançados no Brasil
pela editora Objetiva: "A Bússola
Dourada" e "A Faca Sutil".
No final do ano passado, Pullman publicou na Inglaterra o último e esperado volume da trilogia,
"The Amber Spyglass" (ao pé da
letra, "O Olho Mágico Âmbar"),
que já está sendo traduzido.
O autor nasceu em Norwich, no
sudeste da Inglaterra, em 1946. A
sua capacidade de escrever para
leitores com idades diferentes ele
atribui à experiência como professor de inglês em Oxford.
A narrativa de Pullman mistura
aventura, filosofia, mitologia, religião e física quântica. Pullman
confessa que sua principal inspiração foi o poema épico "O Paraíso Perdido", de John Milton, e
que consumiu muita história em
quadrinhos e de detetives durante
a infância.
(JA)
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