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ARTES PLÁSTICAS
MAC expõe importantes acervos britânicos
Tate cria mostra para o Brasil
ANA WEISS
DA REDAÇÃO
São Paulo será a primeira cidade
a receber o que pode se configurar
como a mais importante exposição de arte moderna e contemporânea britânica vista no Brasil.
Em 2003, uma reunião de cerca
de cem obras selecionadas no
acervo permanente da Tate Britain e da Tate Modern (depositários de duas das mais respeitáveis
coleções de arte do último século
produzidas na Inglaterra) será
mostrada em exposição itinerante no país.
O projeto prevê que a itinerância comece pelo Museu de Arte
Contemporânea da USP (MAC-USP). A mostra deve seguir para o
Instituto Tomie Ohtake, também
em São Paulo, e para o Paço Imperial, no Rio de Janeiro. Ainda
não há previsão para a data exata
das aberturas.
"A exposição será montada especialmente para a exibição brasileira", disse Martin Sorrel, presidente da WPP, grupo formado
por 17 empresas de comunicação,
entre elas a J. Walter Thompson,
dona da conta publicitária do
MAC.
Sorrel, que integra o "conselho
de apoiadores da Tate", esteve no
MAC ontem para formalizar o
projeto e conhecer a exposição
em cartaz no museu, "22 e a Idéia
Modernista".
Enquanto falava com a Folha, o
executivo posava para fotos ao lado de "A Negra", quadro de Tarsila do Amaral.
Confirmações
De acordo com José Teixeira
Coelho, diretor do museu, o público brasileiro verá uma montagem com obras de um grupo do
qual estão confirmados David
Hockney, William Blake, Henry
Moore, Francis Bacon e seu amigo Lucien Freud.
A Tate Britain está programando uma grande retrospectiva de
Freud para junho deste ano. Provavelmente a partir dessa exposição serão eleitas as obras que virão para o Brasil.
A curadoria do recorte que será
mostrado no MAC será assinada
por Teixeira Coelho, pelo vice-diretor (e candidato a diretor para a
próxima gestão, escolha que será
definida hoje na USP) Martin
Grossman e por Joanne Bernstein, diretora internacional da Tate, o que quer dizer diretora da
Tate Britain, da Tate Modern, da
Tate Liverpool e da Tate St. Ives.
Bernstein esteve no Brasil em
maio do ano passado para realizar palestras sobre as coleções britânicas em São Paulo. Na época,
visitou instituições culturais em
São Paulo, no Rio e em Salvador.
Na mesma época, de acordo
com Teixeira Coelho, foram fechadas as combinações para a
realização da coletiva, que pode
ser exibida em outros locais ainda
sem confirmação.
Sorrel explicou sua participação
na vinda da mostra como "forma
devolver algo para o país em que a
empresa (no caso a WPP) se instala".
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