|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTROS LANÇAMENTOS
Destiny's Child é isso aí
Survivor
Grupo: Destiny's Child
Lançamento: Sony
Quanto: R$ 25, em média
Quer ser um rainha do "bitch pop"?
Então comece a cantar de quatro,
com pouca roupa, à beira do mar,
como o Destiny's Child no clipe de
"Survivor", faixa-título do álbum
exageradamente anunciado nos
EUA. É disco de e para garotas e,
quanto menos roupa, mais falam
sobre o "poder" das mulheres e sua
"independência". Tudo visa o topo
das paradas, show business é isso aí.
"Sexy Daddy" faz um forró-R&B
curioso e involuntário, "Independent
Woman Part 1", cheia de "hã-hã", é
só trilha de videoclipe purpurinado.
A faixa-título é pop groovy, apesar
das batidas e letras manjadas, nada
que TLC e Salt N Pepa não tenham
feito melhor. É só seguir direitinho as
regras industriais que vende muito.
(MARCELO NEGROMONTE)
RAIO X
Até "Survivor", as garotas do
Destiny's Child venderam mais de
15 milhões de discos, entre os dois
álbuns e dezenas de singles
O terceiro álbum do grupo de
Houston, Texas, estreou no nš 1 da
parada da revista "Billboard", vendendo 663 mil cópias na primeira
semana de lançamento (há 15 dias)
nos EUA
Rarewerks
Lançamento: Astralwerks
(importado)
Onde encomendar: Indie Records
(tel. 0/xx/11/3816-1220), Bizarre (tel.
0/xx/11/220-7933)
Coletânea da gravadora Astralwerks
(a Warp dos EUA) traz faixas raras de
seus artistas mais expressivos. Bons
momentos: Fatboy Slim ("How Can
You Hear Us?", gravada na época de
"You've Come a Long Way, Baby",
inédita nos EUA), remix com
gravidade quase zero de Massive
Attack para "Exterminator", do
Primal Scream, e "DNA", do
charmoso Photek. Além de um
desnecessário ao vivo de The Future
Sound of London, a coletânea pedia
mais.
(MARCELO NEGROMONTE)
Maravilhas Contemporâneas
Artista: Luiz Melodia
Lançamento: Som Livre
Quanto: R$ 25, em média
Às vezes eles relançam. Volta em CD
o clássico "Maravilhas
Contemporâneas" (76 -precisa
colocar a data original, viu, dona Som
Livre?). Segundo álbum de Luiz
Melodia, traz os feras da banda Black
Rio na banda de apoio e pop-black-sambas da pesada como
"Congênito", "Veleiro Azul",
"Juventude Transviada", "Baby
Rose", "Paquistão" e "Quando o
Carnaval Chegou". A mixagem soa
meio estranha, mas o projeto gráfico
imita bem o original. Seja como for, o
disco é fundamental.
(PEDRO ALEXANDRE SANCHES)
Texto Anterior: Mondo Cannes
Próximo Texto: Ruído: Mutantes no buraco negro
Índice
|
