São Paulo, domingo, 15 de maio de 2011

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Maria Callas demonstra vigor e intensidade em "La Gioconda"

Ópera de Amilcare Ponchielli se passa na Veneza do século 17

DE SÃO PAULO

No próximo domingo, a Coleção Folha Grandes Óperas traz a primeira gravação de uma ópera completa feita em estúdio por Maria Callas (1923-1977). "La Gioconda", de Ponchielli, é o volume 16 da Coleção.
Paradigma de excelência dentre as grandes divas da ópera do século 20, a soprano grega nascida em Nova York tinha 29 anos em 1952, quando registrou, com seu habitual vigor e intensidade, a ópera do italiano Amilcare Ponchielli (1834-1886).
Antonino Votto (1896-1985), que durante anos foi o braço direito do legendário Arturo Toscanini, dirige a Orquestra Sinfônica da RAI, com um elenco italiano que destaca, no papel de Laura Adorno, a mezzosoprano Fedora Barbieri (1920-2003).
À época, Callas morava na Itália e se encontrava na plenitude da forma vocal. Vale destacar sua performance na dramática ária do quarto ato, "Suicidio", bem como nos duetos com Barbieri.
Inspirada em uma peça teatral do francês Victor Hugo (1802-1885), "La Gioconda" é um espetáculo suntuoso, um marco da ópera italiana na segunda metade do século 19. A trama é ambientada na Veneza do século 17 e gira em torno de uma cantora disposta a sacrificar o amor e a vida para salvar a mãe.
Com ela, Ponchielli se firmou como um dos grandes nomes da ópera na Itália. A popularidade de "La Gioconda" transcendeu as fronteiras da música lírica: o balé da ópera, "A Dança das Horas", ficou conhecido ao ser inserido na animação "Fantasia", da Walt Disney.


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