DA REPORTAGEM LOCAL

Com um significativo acréscimo de obras nos últimos dez anos, o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) também celebra o que o crítico e curador Tadeu Chiarelli considera "o coração do museu", isto é, seu acervo, em exposição a ser aberta na próxima semana.
De cerca de mil obras em 1995 para quase 4.000 atualmente, o MAM é das raras instituições no país que constituiu uma política de aquisição coerente. "Desde que entrei no museu, em 1996, constatei que tínhamos poucas obras modernas, mesmo que algumas de alto valor. Por isso, fiz um projeto para enfatizar o acervo contemporâneo", conta Chiarelli, que iniciou seu trabalho na instituição como curador.
Como atual diretor do museu, Chiarelli acredita que a política implementada foi alcançada: "A idéia era que nenhuma mostra feita, no país ou fora, sobre arte contemporânea brasileira fosse realizada sem prescindir de obras do MAM, o que já está acontecendo".
Para "10 Anos de um Novo MAM: Antologia do Acervo", Chiarelli selecionou obras de 37 artistas. Enxuta, a exposição revela o que pode ser a nova fase a ser implementada pela instituição: sua expansão. (FCY)