São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 2008

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Filmes

Scooby-Doo e a Lenda do Vampiro   
SBT, 14h15; livre. (Scooby-Doo! and the Legend of the Vampire). EUA, 2003, 72 min. Direção: Scott Jeralds.
Novo desenho da série de Scooby-Doo e companhia, do início do século 21. É durante as férias do pessoal, por sinal, que Mat Maravilha é seqüestrado por um vampiro. Ao saber do fato, a turma se mobiliza, começando por se informar sobre vampiros e suas lendas. Só para crianças.

Fuga das Galinhas    
Globo, 15h55; livre. (Chiken Run). Reino Unido, 2000, 84 min. Direção: Peter Lord e Nick Park.
Galinhas vivem numa granja que é uma espécie de campo de concentração onde são alimentadas e preparadas para a morte certa. Uma delas, no entanto, decide revoltar-se contra o inevitável. À maneira da Hollywood na virada do milênio: a animação vira o refúgio dos filmes graves.

3.000 Milhas para o Inferno  
SBT, 23h15; não recomendado para menores de 16 anos. (3.000 Miles to Graceland). EUA, 2001, 125 min. Direção: Demian Lichtenstein. Com Kurt Russell, Kevin Costner, Courteney Cox, Christian Slater.
A idéia de base é o melhor: quatro bandidos vestidos de Elvis Presley vão a uma convenção de sósias de Elvis, em Las Vegas, durante a qual pretendem assaltar um cassino. Talvez a maneira original proposta pelo filme de início (a visão dos vários "Elvis like" ao mesmo tempo) acabe sendo um problema, pois o interesse não se sustenta.

A História Oficial   
Cultura, 23h40; classificação indicativa não informada. Argentina, 1985, 112 min. Direção: Luis Puenzo. Com Héctor Alterio, Norma Aleandro, Hugo Arana.
Um filme com interesse histórico, por assim dizer. Após a ditadura argentina, ele surgiu como um libelo contra os militares que, após matar pais por se oporem ao governo, providenciavam a adoção clandestina dos filhos. Esse é o fato de que trata o filme. O problema é a maneira com que o trata: o tom de denúncia política inflamada termina por aniquilar os fatos e roubar-lhes a verdade, por um lado. Por outro, como sabemos, existe uma tendência natural argentina ao choro. Imagine-se quando o choro é bem justificado! E, aí, outro problema: não é preciso nem se comover com a história. O filme comove-se por nós. Vale o documento de época, mais que tudo. Legendado.
(IA)



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