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Livro sobre vinhos apresenta a
variada produção da Alemanha
Bebidas de Áustria, Suíça e Leste Europeu também são analisadas
DE SÃO PAULO
O 11º volume da Coleção
Folha O Mundo do Vinho
chega às bancas no próximo
domingo, dia 22. Serão abordados nessa edição os vinhos
da Alemanha, da Áustria, da
Suíça e de alguns países do
Leste Europeu.
A Alemanha ocupa posição de destaque na face
oriental do continente europeu. "Nessa porção, é o
maior importador e o mais
proeminente produtor da bebida", explica Eduardo Viotti, autor dos livros.
País avançado em tecnologia, também produz vinhos
de qualidade e variedade
-esta última, resultado de
pesquisas em cruzamentos
genéticos entre cepas francesas e alemãs.
Embora o paladar do alemão esteja mais direcionado
para bebidas adocicadas, o
país é famoso por seus brancos secos. Há também os famosos eiswein (vinhos de gelo), feitos com uvas sobremaduras, colhidas congeladas.
Entre as cerca de 60 variedades, a grande uva alemã é
a riesling, casta branca exuberante, cujo caráter mineral
raramente é alcançado em
outra parte do mundo.
Na Áustria, "os vinhos
brancos secos são o que o
país tem de melhor a oferecer, além dos poderosos e caros vinhos de sobremesa,
que chegam ao Brasil em
pouca quantidade e praticamente sem nenhuma divulgação", afirma Viotti.
O mesmo acontece com a
fria Suíça. Seus tintos (especialmente de pinot noir) e
brancos (da uva local mais
importante, a chasselas) chegam por aqui esporadicamente. "A maior graça dos vinhos do país é sua combinação com os pratos típicos de
inverno e montanha à base
de queijo amarelo fundido."
Os países do Leste Europeu abordados no livro também têm longa tradição na
cultura do vinho. O mais importante deles é a Hungria,
com seus vinhos de sobremesa da região de Tokaj.
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