São Paulo, sexta, 15 de agosto de 1997.



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"Somos superficiais", afirma atriz

ADRIANE GRAU
em Los Angeles

Ao contrário de sua personagem em "Guerra dos Sexos", Bette Midler solta uma gargalhada quando indagada sobre o que faz para se manter em forma. "Fico de bem com a vida", diz.
Leia a seguir o que ela pensa sobre Lilly, sua personagem no longa que estréia hoje. A entrevista aconteceu em março, durante o lançamento do filme nos EUA.

Folha - Você tem algo em comum com Lilly?
Bette Midler -
Tenho uma boa visão para captar as gafes dos outros, mas não sou tão mal-educada quanto Lilly. Quando me casei, meu marido me disse que eu era a pessoa mais sem tato que ele conhecia. Estava acostumada a falar o que me viesse à cabeça e feri os sentimentos de muitas pessoas. Mas não faço mais isso, me corrigi.
Folha - Teve alguma experiência marcante com papparazis?
Midler -
Nunca.
Folha - O que você pretende fazer em seguida?
Midler -
Não penso no que farei. O que tiver que acontecer, acontecerá. Se caio na monotonia, fico esperando pela próxima idéia.
Folha - Você pretende voltar a fazer filmes mais dramáticos ou pretende ficar nas comédias?
Midler -
Tudo depende do roteiro, se for inteligente. Mas não fazemos nada profundo, somos superficiais, somos americanos.
Folha - Há alguma cena cortada no filme?
Midler -
Sinto falta da cena em que o ex-marido diz que ela é louca e por isso a filha quer fugir deles. Ele a acusa de ter envergonhado a menina ao fazer cenas nua. Aí eu digo que só fiz isso umas duas vezes, e ele afirma que mesmo assim causei um derrame na mãe dele. Aí eu pergunto se meus peitos mataram a mãe dele. Acho que é uma das melhores falas da história.



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