São Paulo, sexta-feira, 15 de setembro de 2000 |
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TRECHO "Reizinho pegou as quatro notas de cinquenta e saiu. Sol forte. Era seu primeiro salário.(...) O salário da mãe eram seis notas de cinquenta. Um trabalho muito pior. A Alzira é uma burra, ele ouvira a patroa da mãe dizer.(...) Eu ensino, mas não adianta, Alzira é a pessoa mais burra que já vi na minha vida.(...) Aspargo é isparjo. (...) Rúcula é rucum. Se dependo dessa infeliz, estou morta. Isparjo. (...) Tanta humilhação por apenas seis notas de cinquenta. Pensar em fatos como aquele acabava com o coração de Reizinho." EM "INFERNO", cap. 2 Texto Anterior: Autora usa pesquisa para "inventar realidade possível" Próximo Texto: Mônica Bergamo Índice |
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