São Paulo, sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

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THIAGO NEY

Melhores e piores de 2006

Com a ajuda dos leitores, coluna lembra de alguns fatos que marcaram o ano (para o bem e para o mal)

HORA DE passar 2006 a limpo.
Alguns leitores ajudaram a relembrar como passamos este ano. Jean Garnier, por exemplo, diz que quase ninguém falou de "Cherry Cola", canção de "Death by Sexy", dos Eagles of Death Metal.
Já Tatiana Blass avisa que em qualquer lista não pode faltar "Cão", segundo álbum do sambista indie paulistano Rômulo Fróes.
Este 2006 também foi da (falta de) calcinha aos novos decotes de Sandy. Bia Pattoli resume tudo no guarda-roupa de Anne Hathaway em "O Diabo Veste Prada".
Ainda no cinema, o amigo Roberto de Oliveira aponta "C.R.A.Z.Y.
- Loucos de Amor", como o filme que deveria ter sido visto em 2006 (e eu não vi ainda...). E Fábio Zattar Guérios lembra com não muita felicidade dos produtores do show do U2, que em janeiro transformaram SP num caos e, por isso, estão fora dos indicados na categoria "melhor esquema de venda de ingressos".
Agora, os meus.
Melhor definição entusiasmada sobre o CSS: "Hottest band of the year", MTV do Reino Unido.
Melhor música sobre uma noite de sexta: "Friday Night", Lily Allen.
Melhor "reality show": "Top Chef"/"Project Runway".
Melhor seriado: "Lost".
Pior seriado: "The OC" (mataram a Marissa????).
Piores versões do Radiohead: 1º) Radiohead reggae; 2º) Radiohead salsa; 3º Radiohead jazz; 4º Radiohead lounge; 5º "The Eraser".
Melhor e pior site: MySpace.
Melhores versos: "19, you're only 19, for God's sake/You don't need a boyfriend", de "Once and Never Again", das Long Blondes.
Melhor verso cantado por um adolescente de 16 anos: "Você foi mó rata comigo", de "Rocks", nova música de Caetano Veloso.
Melhor disco internacional até outubro: "Alright, Still", Lily Allen.
Melhor disco internacional de novembro a dezembro: "Someone to Drive You Home", Long Blondes.
Pior disco internacional: "Sam's Town", Killers.
Melhor disco nacional: "Noisecoregroove...", Zefirina Bomba.
Pior disco nacional: "Carrossel", Skank.
Melhor música internacional: "Crazy", Gnarls Barkley.
Melhor música nacional: "O Rock Acabou", Moptop. Melhor música de assobio:
"Young Folks", Peter, Bjorn and John.
Pior bigode do ano: Brandon Flowers (Killers).
Melhor show internacional: Franz Ferdinand/Daft Punk.
Pior show internacional: Devendra Banhart. Melhor show nacional: Montage.
Melhor título: Britpop, de Lúcio Ribeiro, sobre texto da Britney barbarizando sem calcinha.
Pior técnico de som do mundo: o que veio com o New Order ao Brasil.
Pior palavra: blogosfera.
Melhor frase: "Tô apaixonado por ela, é minha heroína. Não tenho o menor medo de ela me matar porque tô com 66 anos. Ser assassinado por ela seria uma glória", Paulo Cesar Peréio sobre a mulher acusada de matar o coronel Ubiratan.


thiago@folhasp.com.br

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