São Paulo, terça, 15 de dezembro de 1998

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Bienal divulga público de 388 mil; edição do ano 2000 pode ser adiada

especial para a Folha

O presidente da Fundação Bienal, Julio Landmann, disse ontem à Folha que a 25ª edição da Bienal pode não ocorrer no ano 2000.
No primeiro semestre haverá a mostra "Brasil 500 Anos", em comemoração ao descobrimento do país. "Para a fundação, ter dois eventos de peso num mesmo ano pode significar uma sobrecarga em termos financeiros, arrecadação de patrocínio e de pessoal. Mas a realização da Bienal é uma decisão do conselho."
Segundo a fundação, 387.732 pessoas visitaram a 24ª Bienal. Na 23ª edição, 398.879 visitantes estiveram no pavilhão. Até domingo, 297.836 pessoas visitaram o site da mostra na Internet, www.uol.com.br/bienal.
"A mostra que vai comemorar o descobrimento do Brasil incluirá produções artísticas tradicionalmente menos valorizadas, como a arte indígena e a afro-brasileira, e talvez substitua a Bienal daquele ano." A Fundação Bienal realiza diversas exposições ao longo do ano. Para novembro de 99, está prevista a 4ª Bienal de Arquitetura.
Landmann permanece como presidente da Fundação Bienal até janeiro. Não deve voltar a se candidatar para o cargo. A Fundação Bienal tem hoje um déficit de R$ 600 mil. Neste ano, a fundação gastou cerca de R$ 15 milhões.
"Estou muito satisfeito com os resultados dessa Bienal", diz Landmann. Ele cita como resultados positivos a presença de 180 mil estudantes na mostra, acompanhados pelo Núcleo de Educação.
Desse total, 850 crianças e jovens receberam monitoria especializada para portadores de limitações físicas. Além disso, foram produzidos kits pedagógicos para bibliotecas e escolas da rede pública.



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