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Bienal divulga público
de 388 mil;
edição do ano 2000
pode ser adiada
especial para a Folha
O presidente da Fundação Bienal, Julio Landmann, disse ontem
à Folha que a 25ª edição da Bienal
pode não ocorrer no ano 2000.
No primeiro semestre haverá a
mostra "Brasil 500 Anos", em
comemoração ao descobrimento
do país. "Para a fundação, ter dois
eventos de peso num mesmo ano
pode significar uma sobrecarga
em termos financeiros, arrecadação de patrocínio e de pessoal.
Mas a realização da Bienal é uma
decisão do conselho."
Segundo a fundação, 387.732
pessoas visitaram a 24ª Bienal. Na
23ª edição, 398.879 visitantes estiveram no pavilhão. Até domingo,
297.836 pessoas visitaram o site da
mostra na Internet, www.uol.com.br/bienal.
"A mostra que vai comemorar o
descobrimento do Brasil incluirá
produções artísticas tradicionalmente menos valorizadas, como a
arte indígena e a afro-brasileira, e
talvez substitua a Bienal daquele
ano." A Fundação Bienal realiza
diversas exposições ao longo do
ano. Para novembro de 99, está
prevista a 4ª Bienal de Arquitetura.
Landmann permanece como
presidente da Fundação Bienal até
janeiro. Não deve voltar a se candidatar para o cargo. A Fundação
Bienal tem hoje um déficit de R$
600 mil. Neste ano, a fundação
gastou cerca de R$ 15 milhões.
"Estou muito satisfeito com os
resultados dessa Bienal", diz
Landmann. Ele cita como resultados positivos a presença de 180 mil
estudantes na mostra, acompanhados pelo Núcleo de Educação.
Desse total, 850 crianças e jovens
receberam monitoria especializada para portadores de limitações
físicas. Além disso, foram produzidos kits pedagógicos para bibliotecas e escolas da rede pública.
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