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Setor representa 0,7% das vendas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O mercado brasileiro de cervejas sem álcool ainda é muito pequeno -segundo dados da AC
Nielsen, representa apenas 0,7%
do volume de vendas do setor,
contra 6% na Espanha. A Kronenbier é líder com 32% de participação, seguida por Nova Schin
(26,8%), Liber (25%) e Bavaria
(14,3%). Enquanto a última foi
lançada em 2004, as outras duas
são de 2003.
Segundo Leonardo Lima, gerente de marketing da Bavaria, o
segmento vem crescendo a taxas
ainda modestas -em 2005, calcula-se uma expansão de 5% a
10%. "Temos notado novos consumidores aderindo às cervejas
sem álcool, como esportistas e
pessoas preocupadas em levar
uma vida saudável", afirma.
Uma vantagem dessas cervejas
é o reduzido valor calórico
-aproximadamente metade das
calorias de uma cerveja normal,
em torno de 24 Kcal por 100 ml.
Já o consumo por pessoas com
dependência de álcool é visto com
cautela. Segundo o psicanalista
Jair Mari, livre-docente da Unifesp (Universidade Federal de São
Paulo), o consumo excessivo deste tipo de cerveja "aumenta, provavelmente, o risco de a pessoa
passar para uma bebida com mais
álcool, embora seja difícil comprovar. Mas há alcoólatras que
conseguem manter o controle e
aprendem que não podem passar
de determinada quantidade".
Preços (em média): Kronenbier,
R$ 1,60; Liber, R$ 1,55; Bavaria,
R$ 1,40; e Nova Schin, R$ 1,35
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