São Paulo, quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

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Setor representa 0,7% das vendas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O mercado brasileiro de cervejas sem álcool ainda é muito pequeno -segundo dados da AC Nielsen, representa apenas 0,7% do volume de vendas do setor, contra 6% na Espanha. A Kronenbier é líder com 32% de participação, seguida por Nova Schin (26,8%), Liber (25%) e Bavaria (14,3%). Enquanto a última foi lançada em 2004, as outras duas são de 2003.
Segundo Leonardo Lima, gerente de marketing da Bavaria, o segmento vem crescendo a taxas ainda modestas -em 2005, calcula-se uma expansão de 5% a 10%. "Temos notado novos consumidores aderindo às cervejas sem álcool, como esportistas e pessoas preocupadas em levar uma vida saudável", afirma.
Uma vantagem dessas cervejas é o reduzido valor calórico -aproximadamente metade das calorias de uma cerveja normal, em torno de 24 Kcal por 100 ml.
Já o consumo por pessoas com dependência de álcool é visto com cautela. Segundo o psicanalista Jair Mari, livre-docente da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o consumo excessivo deste tipo de cerveja "aumenta, provavelmente, o risco de a pessoa passar para uma bebida com mais álcool, embora seja difícil comprovar. Mas há alcoólatras que conseguem manter o controle e aprendem que não podem passar de determinada quantidade".
Preços (em média): Kronenbier, R$ 1,60; Liber, R$ 1,55; Bavaria, R$ 1,40; e Nova Schin, R$ 1,35


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