São Paulo, sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

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Crítica

Tim Burton cria um Willy Wonka moral e educativo

CRÍTICO DA FOLHA

"A Fantástica Fábrica de Chocolate" (HBO, 18h45) é, sem dúvida, um filme moral. Quase educativo. Pois Willy Wonka, o estranho dono da fabulosa fábrica de chocolate, promove um concurso em que o prêmio consiste em uma visita ao local, o que dará oportunidade aos vencedores de descobrir o segredo que envolve a sua fabricação.
Ora, colocar crianças num lugar desses é uma provocação. Todos os vícios e pecados logo se revelarão, a começar pela gula -mas não será o único. O que Willy não diz aos candidatos é que pagarão caro por esses vícios, que no mais devem-se muito mais a seus pais.
Desde o início, quando um grupo de bonecos começa a pegar fogo e a se desfigurar (sob aplausos, diga-se), sabemos que a visita tão desejada tende a ser frustrante para as crianças (quase todas, pelo menos) e que Tim Burton nos conduzirá do encanto ao pesadelo.
São coisas próximas; de fato, não dá outra. (INÁCIO ARAUJO)


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