São Paulo, segunda-feira, 16 de março de 2009

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Crítica

"O Gângster" é obra curiosa, mas esquecível

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"O Gângster" (TC Premium, 19h10, não indicado para menores de 12 anos) é um filme curioso, porque nada nele é indigno e, no entanto, não é difícil esquecê-lo. Os filmes de Ridley Scott, goste-se ou não deles, normalmente não se deixam esquecer.
Ora, aqui temos duas estrelas que são também dois ótimos atores, Denzel Washington e Russell Crowe.
O primeiro é um gângster do Harlem empenhado em se tornar o primeiro fora-da-lei negro que não seja submetido a foras-da-lei brancos.
O segundo é um policial honestíssimo, capaz de devolver uma enorme quantia em dinheiro a seus superiores (e ficar mal com todos os colegas).
Graças a isso, ele se torna uma espécie de versão atual de Elliot Ness, voltado ao tráfico de drogas. Mas o essencial de seus problemas é com a mulher disposta a levar o filho para bem longe dele.
São duas boas histórias, mas o filme parece não decidir qual é a principal. Dessa indecisão, talvez, vem o esquecimento.

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