São Paulo, sábado, 16 de abril de 2011

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TRECHOS

Tinham deixado a Alemanha, mas ainda não haviam criado raízes no Brasil. O partido nazista tornou-se então sua nova pátria. Mas como a filiação era permitida apenas aos alemães do Reich, eram eles que assumiam as posições de comando e se tornavam líderes. Na pátria adotiva, logo simpatizaram com os ideais questionáveis de Hitler.
[...]
No porto de Lisboa, o capitão Américo dos Santos estava perplexo. Ele trouxera os diplomatas [alemães] sãos e salvos para a Europa. E já havia novos passageiros esperando por ele: refugiados, gente que por pouco escapara da perseguição e da guerra. O capitão sabia dos riscos que tal travessia representava para os fugitivos.

Extraído de "O Navio do Destino", publicado pela Record


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