|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Sucesso é a melhor vingança, diz Oprah
em Londres
Negra, norte-americana, bem-sucedida, rica, Oprah Winfrey, 45,
é bem-humorada. "Sucesso? É a
melhor vingança", ri, contando a
história de um namorado que dizia
que seu problema era "se achar especial demais". "Então o sucesso
me faz sentir bem em relação a esse
tipo de coisa."
Ela figura na lista das personalidades mais influentes dos EUA.
Seu nome já foi até indicado para
concorrer à presidência por uma
consulta popular. "Não tenho o
menor interesse em política", diz.
"No meu programa faço, todo dia,
algo de um impacto e uma influência muito maiores."
Sua estréia interpretando na
frente das câmaras pode ser conferida em "A Cor Púrpura", de Steven Spielberg, filme pelo qual recebeu a indicação ao Oscar de atriz
coadjuvante.
Sem nunca ter passado por uma
escola dramática, Winfrey diz que
"teve de aprender sim, e muito".
"A primeira cena do primeiro dia
de filmagem de "A Cor Púrpura"
era, infelizmente, a minha", relembra. Já trabalhando com TV, Winfrey repetiu suas falas encarando
de frente a câmera, segundo ela.
"Spielberg ficou louco. "O que ela
está fazendo, meu Deus?"."
Para atuar em seu "Bem Amada", ela usou de todos os meios para construir Sethe, sua personagem, o que incluiu uma longa consulta com Toni Morrison.
O excesso de preocupação fazia
sentido, segundo o diretor. Ele disse que temia que os espectadores
fossem pensar em TV ao deparar
com Oprah no cinema. "Mas sua
performance foi brilhante."
Fã de literatura, Winfrey tem seu
nome envolvido em várias campanhas pró-leitura nos EUA. Comprou o direito de reprodução de
outros livros, um deles "Paraíso",
de Morrison.
(IC)
Texto Anterior: Amontoado de flashbacks confusos Próximo Texto: Diretor quer Lecter de novo Índice
|