São Paulo, sexta-feira, 16 de maio de 2008

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Família ainda tem poder de veto, mas apóia projeto

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A funcionária pública aposentada Irami Medeiros Rosa de Melo, 69, ficou feliz com a descrição do projeto "Noel, Domínio Público".
"Pelo jeito, vai enaltecer muito a obra do tio Noel." A sobrinha do Poeta da Vila divide com a irmã Maria Alice Joseph, 67, a administração dos direitos do compositor.
Sim, os direitos patrimoniais, econômicos, de parte dos sambas acabaram. Mas existem os direitos morais, que são inalienáveis e permitem que as herdeiras vetem qualquer iniciativa que julgarem desrespeitosa com a memória do tio.
"Teve uma peça de quinta categoria sobre a vida dele que a gente não autorizou", conta Irami. Apesar de não ter convivido com o parente, ela afirma que defenderá o nome da família sempre que necessário.
Ou seja, Noel Rosa está liberado, mas nem tanto. Quanto aos sambas terem caído em domínio público, Irami acredita que isso seja positivo, pois pode ajudar o cancioneiro de Noel a ficar mais conhecido. E informa que o dinheiro que o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) costumava repassar por trimestre muitas vezes não chegava a R$ 3.000, quantia que, segundo diz, não fará falta nem para ela, nem para a irmã, que mora nos Estados Unidos. (JFJ)


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