São Paulo, terça, 16 de junho de 1998 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice INÉDITO Amor, vestes leves, passeia/ Entre as macieiras -- via / Por onde o vento alegre anseia / Correr em companhia. Lá, onde o vento alegre pára / E corteja a jovem rama,/ Amor vai lento, a se inclinar à/ Sombra sobre a grama, E o céu pálido e azul é a taça/ Por sobre a terra gaia,/ Amor vai leve, a mão com graça / A segurar a saia. Diz adeus, adeus, adeus,/ Adeus aos dias da infância;/ Feliz, Amor corteja a ti e aos teus/ Trejeitos de criança --/ A cinta, que te deixa tão bonita,/ Os cabelos loiros com essa fita. Assim que ouvires o seu nome soar/ Através dos bugles do querubim,/ Começa suavemente a desatar,/ Para ele, o seio pubescente, e assim,/ Suave, a soltar a fita que cinge/ O teu cabelo: o símbolo da virgem. Poemas de "Música de Câmara", em tradução de Alípio Correia de Franca Neto Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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