São Paulo, Sexta-feira, 16 de Julho de 1999
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FILMES - INÁCIO ARAUJO

A MORTE DO INCRÍVEL HULK
SBT, 14h. (The Death of the Incredible Hulk). EUA, 1990, 94 min. Direção: Bill Bixby. Com Lou Ferrigno, Elizabeth Gracen. David Banner está próximo de botar as mãos na fórmula capaz de evitar suas transformações em Hulk. O problema é que bandidos também a querem. Para as crianças, o terror: Hulk morrerá? Para os adultos, isso pode ser ao menos um fio de esperança. Avaliação:  

ALLAN QUATERMAIN E A CIDADE DE OURO PERDIDA
Globo, 15h45. (Allan Quatermain and the Lost City of Gold). EUA, 1987, 100 min. Direção: Gary Nelson. Com Richard Chamberlain, Sharon Stone. Sequência de "As Minas do Rei Salomão", versão de 1985. Agora, Allan Quatermain (Chamberlain) volta à África, em busca do irmão, desaparecido. Avaliação:  

OS ESPÍRITOS
SBT, 22h. (The Frightners). EUA, 1996, 109 min. Direção: Peter Jackson. Com Michael J. Fox, Trini Alvarado e Dee Wallace Stone. Trambiqueiro vive de dar golpes em pessoas que pensam estar sendo assombradas por espíritos. Um dia, no entanto, um espírito verdadeiro inicia um massacre na cidade e passa a perseguir o tal escroque. O filme não se define entre a comédia e o terror barato. Faça como o trambiqueiro: fuja! Avaliação:  

PARCEIROS DO CRIME
Bandeirantes, 22h15. (Killing Zoe). EUA, 1993, 95 min. Direção: Roger Avary. Com Eric Stoltz, Julie Delpy, Jean-Hughes Anglade, Gary Kemp. Stoltz é o especialista norte-americano em arrombamento de cofres que vai a Paris participar de um assalto a banco. Na noite anterior ao crime, o bando se droga. Como efeito, o que era para ser um assalto tranquilo transforma-se em um massacre especialmente sanguinolento. O roteiro do filme é bem mais forte do que ele, pelo potencial de observação que oferecia ao realizador. Avary parece ter se concentrado, no entanto, sobre os aspectos mais mórbidos e espetaculares da questão, enfraquecendo acentuadamente o conjunto e entregando o essencial ao sensacionalismo. Avaliação:  

MISSÃO DE PESQUISAS FOLCLÓRICAS
Cultura, 22h30. Brasil, 1998. Direção: Luiz Adriano Daminello. Com Pascoal da Conceição, Marcos Azevedo, Andre Boll, Fernando Alves Pinto. A missão liderada por Mário de Andrade, que partiu de São Paulo em 1938 e percorreu vários Estados brasileiros tinha o objetivo de descobrir a cultura existente fora dos grandes centros. O filme dá conta da expedição em sua parte ficcional (que reconstitui a época da missão) e em sua parte documental (a equipe percorreu durante 83 dias o roteiro de Mário). Até hoje, a integração do dito folclore à cultura culta (isto é, européia) é um enigma. Só isso já justifica a visão deste trabalho, uma co-produção da própria TV Cultura. Avaliação:   

INTERCINE 1
Globo, 0h35. A emissora exibe o escolhido entre "Marcado pelo Passado" (1995, de Lamont Johnson, com Michael Ontkean, Pamela Reed) e "A Era do Rádio" (1987, de Woody Allen, com Mia Farrow, Diane Wiest, Danny Aiello, Diane Keaton, Denise Dumont).

INTERCINE 2
Globo, 2h15. Na segunda sessão dita interativa da noite, será apresentado o mais votado entre "Armadilha da Morte" (1989, de Fred Walton, Kathleen Quinlan, Bruce Abbott) e "Cônicos e Cômicos" (1993, de Steve Barron, com Dan Aykroyd, Jane Curtin).

CARMEN
Bandeirantes, 3h15. (Carmen). Espanha, 1982, 92 min. Direção: Carlos Saura. Com Antonio Gades, Laura Del Sol, Paco de Lucia, Cristina Hoyos. Coreógrafo (Gades) que monta o balé "Carmen" apaixona-se pela bailarina (Del Sol) que escolheu para o papel principal e que também se chama Carmen. De tal modo que a história da bela cigana desdobra-se no filme: há a Carmen da peça e a Carmen real. No fim, perguntamos para que tudo isso, já que a idéia nem tão original é. E no fim o que segura o filme são mesmo os bailados flamencos. Legendado. Avaliação:    

TV PAGA
Viva o recesso parlamentar

da Redação

Passemos por "Ontem, Hoje e Amanhã" (Eurochannel, 22h15), comédia simpática (não mais, nem menos) de Vittorio De Sica. Atentemos a "Casei-me com um Morto" (Telecine 5, 22h), mais um filme do ciclo do irregular Mitchell Leisen.
Mas o que vale a pena, nesse recesso parlamentar, é dar uma olhada na TV Câmara. Habitualmente dedicada à reprodução da discurseira dos deputados, esse canal nem mesmo se digna a enviar sua programação aos jornais e a seus assinantes.
No entanto, quando chega o recesso parlamentar, tudo se torna possível: de um documentário sobre andorinhas até "O Nascimento de uma Nação". Um espaço para a surpresa, raridade na televisão.
(IA)



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