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MÚSICA
Série ouve a terceira geração da bossa nova
DA REPORTAGEM LOCAL
"Netos" da bossa, ou a chamada
terceira geração de bossa-novistas, Celso Fonseca e o BossaCucaNova dão as caras na série "7 x
Bossa Nova", exibida hoje pelo
canal 605 da DirecTV.
Se os primeiros episódios trataram das origens do gênero, de
seus meandros, de suas histórias e
de seus personagens, nesta sexta
parte, "Bossa que Segue", a mistura da bossa com a música eletrônica e a "redescoberta" do gênero
(revisitado) são a bola da vez.
Joe Davis, DJ e produtor que
trouxe à luz na Inglaterra o trabalho de Marcos Valle (o compositor teve suas músicas "relidas" pela eletrônica), é relembrado aqui
pelo próprio Valle.
Depois dele, vieram outros, e a
"moda" de samplear sucessos da
bossa emplacou (fez muita gente
aproveitar o "boom", pegar uma
carona e começar a vender discos
e mais discos). Mas houve também quem, após beber na fonte
da bossa nova, criou algo, digamos, interessante.
Caso do carioca Celso Fonseca,
que aqui interpreta, com uma batida levemente eletrônica, músicas daquela época, como "Consolação" (Vinicius de Moraes e Baden Powell), mas também mostra
sua veia de compositor em "Slow
Motion Bossa Nova", "Samba É
Tudo" e "Meu Samba Torto" -as
duas primeiras em parceria com
Ronaldo Bastos.
Com o endosso e as bênçãos de
Roberto Menescal, o BossaCucaNova, trio do DJ Marcelinho da
Lua, Alexandre Moreira e Márcio
Menescal, toca "Bom Dia, Rio
(Posto 6)", parceria com Nelson
Motta, e "Água de Beber".
Costurando os números, há
bons depoimentos de Menescal
(""Você não está tocando como
tocava 40 anos atrás." Graças a
Deus! Imagine se eu tivesse fazendo a mesma coisa...") e um auto-explicativo de Ed Motta: "A bossa
não é a única vítima dos eletrônicos. Está tudo na mira: o jazz, o
soul, o blues, o samba... Todo
mundo corre o risco de levar um
tiro desses eletrônicos".
7 x Bossa Nova - Bossa que Segue
Quando: hoje, a partir das 12h, no canal
605 da DirecTV
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