São Paulo, quarta-feira, 16 de outubro de 2002

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FILMES E TV PAGA

FILMES

A Filha do Presidente
SBT, 14h15.  
(My Date with the President). EUA, 97. Direção: Alex Zamm. Com Dabney Coleman, Will Friedle. Garoto metido aposta que seduz a primeira garota com que topar. Azar: a primeira garota com que topa é filha do presidente dos EUA e vem cercada por metade do FBI. Sorte: a menina está aborrecida com aqueles armários a protegê-la e trata de fugir. Comédia feita para TV.

Guerreiros da Virtude
Globo, 15h25.    
(Warriors of Virtue). EUA/Hong Kong, 97, 108 min. Direção: Ronny Yu. Com Angus MacFadyen, Mario Yedidia. Garoto de 12 anos, na posse de um estranho manuscrito, é transportado a lugar místico, em que encontra confraria de lutadores dedicada ao combate do mal. Confie-se, aqui, em Ronny Yu, que pode partir de um argumento fraco e produzir um filme inventivo.

Alerta Vermelho
SBT, 2h05.   
(Hostile Waters). EUA, 97, 94 min. Direção: David Drury. Com Rutger Hauer, Martin Sheen. Ao fugir de nave americana, submarino russo choca-se com ela. Seguem-se avarias. Problema grave, pois ali há megatons e megatons, prontos para explodir. Segue-se suspense de praxe. Feito para TV.

Intercine
Globo, 1h50.
Os candidatos, para quarta, são "Checkmate" (96, de Nicholas Celozzi, com Cynthia Rothrock, Patrick Wayne) e "Uma Desconhecida Bate em Minha Porta" (91, de Vincent McEveety, com Robert Urich, Michael Beck).

Duas Mulheres
Globo, 3h40.    
(La Ciociara). Itália/França, 61. Direção: Vittorio de Sica. Com Sophia Loren, Eleonora Brown. Viúva (Loren) abandona Roma no momento em que se intensificam os bombardeios sobre a cidade, durante a Segunda Guerra Mundial. Sua peregrinação pela Itália lhe mostrará várias facetas da guerra. Neo-realismo requentado, que ganhou Palma de Ouro em Cannes e deu o Oscar de melhor atriz a Loren. (IA)

TV PAGA

À sombra de Bresson

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

São muitos os ensinamentos que o francês Robert Bresson legou, com seu cinema cheio de rigor e incapaz de concessão. Seus filmes são únicos, não se pode fazer filmes "à maneira de Bresson".
É esse, provavelmente, o equívoco de "A Humanidade" (Cinemax, 2h30), de Bruno Dumont. Ao narrar a história de um policial e seu envolvimento com algumas pessoas da cidadezinha onde vive, parece querer reencontrar os tempos, os silêncios, até a imobilidade dos personagens de Bresson. Talvez busque se distanciar em outros aspectos -não o bastante para evitar a impressão de sombra de um gênio. Ainda assim, realizou um filme estimável.
A reter, ainda hoje: "Get Crazy - Na Zorra do Rock" (Telecine Happy, 23h30), do anárquico e subestimado Allan Arkush.


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