São Paulo, quinta-feira, 16 de dezembro de 2010 |
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Planos para 2011 incluem quatro estreias e turnê DE SÃO PAULO Uma frase domina o discurso de Lara Pinheiro, diretora do Balé da Cidade de São Paulo: "A gente precisa ser mais vista", diz ela, repetidas vezes, em entrevista à Folha. Transformada em lema, a frase dá a dimensão política do que é manter uma companhia pública de dança. "Desde que assumi, essa é uma grande preocupação. Como a gente representa a cidade?", questiona-se. Uma das formas encontradas por ela para responder à pergunta é colocar o Balé para dançar muito em 2011. Para abril, está marcada uma temporada inédita com coreografia original do grego Andonis Foniadakis (que já dançou com Maurice Béjart e o Balé da Ópera de Lyon) e figurinos do estilista Alexandre Herchcovitch. A expectativa é que o espetáculo chegue ao público já no palco do Teatro Municipal, que atualmente passa por reformas e reabre ano que vem para as comemorações de seu centenário, em setembro. Outras parcerias também estão sendo costuradas: uma com o coreógrafo português André Mesquita e outra com a brasileira Márcia Milhazes. A última estreia de 2011 deve ser uma peça coreografada pela própria Lara Pinheiro. Fora dos palcos, a companhia foca suas atividades paralelas em um programa pedagógico voltado para crianças e adolescentes. Está descartada a volta da Companhia 2, projeto que agrupava bailarinos maduros que deixavam o corpo de baile. "A Cia. 2 existiu dentro de um cenário específico. Hoje o Balé tem outra cara. O projeto didático é que está fazendo mais sentido nesse momento, porque foca a formação de plateia", afirma. Está programada ainda uma temporada de dois meses na Europa, que deve ocorrer entre outubro e novembro. "A ideia é que a gente dance muito e consiga manter o padrão de qualidade que se espera de uma cia. de referência no Brasil." (AQ) Texto Anterior: Balé de SP fecha ano com clássico do romantismo Próximo Texto: Osesp encerra temporada com Bruckner Índice | Comunicar Erros |
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