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Carreira começa no estúdio
free-lance para Folha
Muitos fotógrafos de estúdio e
fotojornalistas tornaram-se diretores de fotografia de cinema.
O mais conhecido é o carioca
Affonso Beato, graduado em engenharia eletrônica e análise artística de computador. Depois de
trabalhar com Glauber Rocha em
"O Dragão da Maldade contra o
Santo Guerreiro" (1969), tornou-se o diretor de fotografia preferido de Pedro Almodóvar.
Com o diretor espanhol, realizou "A Flor do Meu Segredo"
(1995) e, mais recentemente,
"Carne Trêmula" (1997).
Entre os filmes brasileiros, fez
"Mil e Uma" (1994), de Susana
Moraes, e "Orfeu" (1999), de Cacá
Diegues, indicado para a próxima
premiação do Oscar.
O patriarca dos Barreto, Luís
Carlos Barreto, fotojornalista da
revista "O Cruzeiro", foi fotógrafo
do filme "Vidas Secas" (1963), de
Nelson Pereira dos Santos.
Posteriormente tornou-se produtor, passando a adquirir direitos de filmes e participando dos
filmes de seus filhos Bruno Barreto e Fábio Barreto.
Walter Carvalho é fotógrafo e
um dos participantes da Associação Brasileira de Arte Fotográfica,
no Rio de Janeiro.
Foi diretor de fotografia do premiado "Central do Brasil" (1998),
e trabalhou anteriormente com
Nelson Pereira dos Santos ("Cinema de Lágrimas", 1995) e com
Sandra Werneck ("Pequeno Dicionário Amoroso", 1997).
Resta lembrar Edgar Brazil, fotógrafo do filme "Limite" (1931),
de Mário Peixoto, que trabalhou
em outros 35 filmes.
(AMG)
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