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Zé Celso sente-se "excluído"
da Redação
Ao saber que a montagem de
"Boca de Ouro" teria sido cogitada, mas não oficialmente convidada, para o 9º FTC, o encenador
José Celso Martinez Corrêa, 62,
diz ter se sentido "excluído".
"Pela sua importância, o Festival de Curitiba deveria assumir a
responsabilidade de levar espetáculos vitoriosos, no sentido de revelar o poder do teatro", argumenta. "Não levaram "Ham-Let",
não levaram "Cacilda!!!", e agora
não levaram "Boca de Ouro", que
inclusive tem no elenco uma curitibana, a atriz-revelação Jaqueline
Delabona."
Zé Celso já participou com dois
espetáculos, "Ella" e "As Boas".
Mas nunca levou o grupo Uzyna
Uzona.
O critério "ineditismo" não funciona como argumento para a seleção. "A Máquina", para citar
um exemplo, uma direção de João
Falcão, está em cartaz no Recife.
Gabriel Villela, Gerald Thomas,
Moacyr Góes e Antônio Abujamra são alguns dos nomes que voltam ao festival.
Denise Stoklos finalmente interpreta "Vozes Dissonantes", espetáculo que teve duas estréias
adiadas em São Paulo, em dezembro e janeiro, por causa de uma
contusão no pé.
Antônio Araújo e seu grupo
Teatro da Vertigem vão ocupar
um presídio da cidade (a definir)
com "Apocalipse 1,11", fechando
a trilogia que também teve Curitiba como testemunha, recebendo
"O Paraíso Perdido" (93) e "O Livro de Jó" (94).
(VS)
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