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A internet é testemunha: Elvis não morreu
LÚCIO RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL
Que Elvis ainda vive, isso
não é novidade para ninguém de senso pop, especialmente aos que nunca acreditaram nessa história de que o rei do rock
morreu há 25 anos.
Prova disso é que não só Elvis
foi visto dia desses nas arquibancadas dos estádios da Copa, torcendo para os EUA, como ele
também pode voltar aos primeiros lugares das paradas de sucesso
a partir de hoje.
A voz de Elvis the Pelvis tem sido bastante ouvida/consumida
por quem ouve rádios e compra
discos na Inglaterra graças a um
single lançado na semana passada
pelo DJ Junkie XL.
Sob uma base eletrônica, o DJ
holandês remixou a canção ""A
Little Less Conversation", não
muito expressiva da carreira do
mitológico roqueiro, uma vez que
só apareceu em algum de seus filmes dos anos 60 ou em um lado B
de single, no final da década.
Espécie de bootleg (música híbrida), ""A Little Less Conversation" está a serviço dos modens
espertos desde abril, quando passou a embalar os ótimos comerciais que a Nike tem veiculado para celebrar a corrente Copa do
Mundo de futebol, série de propagandas recheadas com alguns dos
maiores jogadores do planeta.
Se Kylie Minogue não conseguir
impedir, quando os números de
vendagens dos singles lançados
na semana passada forem divulgados, hoje lá estará Elvis com
mais uma canção no número um
do chart inglês.
A marca, se alcançada, será histórica. Em um balanço divulgado
pelo semanário inglês "New Musical Express", Elvis colocaria,
com ""A Little Less Conversation -Elvis vs. JXL", mais uma música
no topo das paradas; seria a sua
18ª. O Rei bateria, assim, os Beatles, que cravaram 17 "números
um".
O mito de Graceland está por
toda parte. A eletromaluca Sigue
Sigue Sputinik, uma espécie de
Prodigy dos anos 80, não há muito lançou ""Blak Elvis", interessantíssimo CD de covers.
Na internet tem todas do álbum,
desde a agora tecno ""Hound
Dog" até a azucrinada ""Always on
My Mind".
Elvis está citado ainda no hit do
novo disco do rapper branquelo
Eminem, a balançante ""Without
Me". Se você não tem o CD, o Audiogalaxy pode lhe servir a música, na qual Eminem se auto-intitula ""a pior coisa desde Elvis para
fazer música negra para os brancos e enriquecer com isso".
A imagem de Elvis ao lado, criada por computador em uma universidade escocesa, mostra como
estaria o ídolo hoje, quase com 67
anos, se estivesse vivo.
Ué, mas ele não está?
lucio@uol.com.br
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