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São Paulo, sexta-feira, 17 de outubro de 2003

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O NÃO-LANÇAMENTO

Um dos grupos mais divertidos e despretensiosos dos anos 80 foi o feminista Sempre Livre, de onde depois saiu a boa cantora e compositora Dulce Quental. O clássico modesto das meninas é "Avião de Combate", de 1984, que inclui o hit "Eu Sou Free" (de Patrícia Travassos e Ruban -o co-autor de "Dancin" Days", das Frenéticas), aquele dos infames versos "meu pai era surfista profissional/ minha mãe fazia mapa astral legal" e "eu sou free/ sempre free/ sou free demais". Traz ainda composições de Herbert Vianna ("Fui Eu", também gravada pelos Paralamas do Sucesso), Evandro Mesquita e do amalucado Joe Euthanázia. Esquecida do papel que desempenhou na forja do rock nacional dos 80 (lançando, entre outros estrondos, RPM e Ritchie), a Sony mantém inédito em CD o tesouro de juventude das doces feministas.

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