São Paulo, sábado, 17 de outubro de 1998

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Clipes traduzem psicanalista

de Washington

O mais divertido e criativo na exposição sobre Freud na Biblioteca do Congresso são os videoclipes.
Célebres conceitos freudianos (livre associação, interpretação, transferência, repressão, expansão, sexualidade agressiva) são apresentados em suas versões cinematográficas e televisivas.
Desenhos animados ("Os Simpsons"), filmes famosos ("Gente como a Gente", de Robert Redford, 1980) e séries de TV ("Murphy Brown") são usados em colagens magnificamente editadas, para demonstrar a popularização das idéias de Freud. O efeito é, com frequência, hilariante. A frase que faz mais sucesso, por razões não antecipadas pelos curadores, é Candice Bergen dizendo: "Às vezes, um charuto é apenas um charuto", atribuída a Freud.
˛ Woody Allen
Há uma ausência injustificável nos clipes: Woody Allen, o mais freudiano dos cineastas. Talvez ele tenha ficado de fora por ser impossível selecionar apenas trechos de seus filmes que tenham referência aos conceitos de Freud.
Outro filme interessante mostra Freud, já idoso, e amigos, numa casa de campo, provavelmente na Inglaterra. Ele parece de excelente humor, colhe flores para uma menina de 2 anos e brinca com ela.
À saída da mostra, uma parede documenta a enorme quantidade de referências a Freud em meios impressos de comunicação: capas de revistas e páginas de jornais de diversos países (mas principalmente dos EUA) com reportagens e artigos sobre o pai da psicanálise.



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