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Guerreira morreu queimada
da Redação
Joana d'Arc nasceu em Lorena,
França, em 1412. Dezenove anos
depois, no dia 30 de maio de 1431,
morria queimada. Foram precisos quase 500 anos para que fosse
canonizada pelo papa Benedito
15, em 1920.
Chamada a "Donzela de Orleans", heroína nacional e santa
padroeira da França, Joana d'Arc,
filha de camponeses, tinha 13
anos quando "ouviu" o misterioso chamado para que fosse libertar seu país, já quase todo dominado pelos ingleses, durante a
Guerra dos Cem Anos.
Aos 17 anos, com trajes masculinos e a cabeça raspada, apresentou-se a Carlos 7º, que lhe confiou
um pequeno exército. Dirigiu-se,
então, para Orleans -sitiada pelo
inimigo. Obteve uma vitória importante, o que causou inveja ao
recém-coroado Carlos 8º, que,
sentindo-se ameaçado pela popularidade de Joana, fez um armistício com os ingleses e lhe retirou o
apoio.
Joana d'Arc recomeça a luta e,
em 1430, é capturada em uma emboscada. Vendida aos ingleses,
depois de um processo iníquo
conduzido por eclesiásticos, é
condenada por ser considerada
herege, bruxa, invocadora de diabos, idólatra e exploradora do povo, entre outras atribuições.
Condenada às chamas, foi declarada inocente 25 anos depois.
Transformada em mártir, a oração que a invoca pede pelo discernimento da justiça: "Deus, nosso
Pai, Santa Joana d'Arc (...) abri
nossos olhos (...) para que a ninguém julguemos injustamente
ou, movidos por interesses mesquinhos, escondamos a verdade e
prejudiquemos nossos semelhantes."
Luc Besson e Milla Jovovich repetem outras parcerias já feitas
em nome de Joana d'Arc: Carl
Theodor Dreyer e Renée Falconetti (em 1928), Victor Fleming e
Ingrid Bergman (em 1948), Otto
Premminger e Jean Seberg (em
1958) e Robert Bresson e Florence
Carrez (em 1962).
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