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OUTRO LADO
Apresentador diz que há oportunismo
da Reportagem Local
O apresentador Carlos Massa,
42, o Ratinho, disse ontem que
não iria recorrer da decisão do
juiz Fermino Magnani Filho, da
Vara da Infância e Juventude da
Lapa, São Paulo.
"Agora, toda criança que aparecer no programa vou antes
encaminhar ao juiz e à doutora
Lia (Junqueira, do Centro de
Referência da Criança e do Adolescente)", reagiu. "A fila do
meu programa hoje (ontem)
tem 650 pessoas. Quarenta e
cinco vou mandar para eles."
O apresentador vê oportunismo na decisão do juiz. "O menino foi várias vezes a postos de
saúde e ninguém fez nada. O garoto vivia trancado em casa. O
meu programa conseguiu tratamento de graça para ele", disse.
"Os programas populares, como o meu, estão cumprindo um
papel que não é deles."
Ratinho afirmou que sofre
perseguição de Lia Junqueira.
"Ela não tem sensibilidade. Tem
muito projetos, mas faz pouco."
Segundo Lia Junqueira, o
Centro de Referência da Criança
e do Adolescente atendeu 6.000
crianças durante o ano passado.
Algumas, com problemas de
saúde foram encaminhadas, a
hospitais. "Não é verdade que o
Estado não atende as crianças."
Ratinho afirmou também que
vai se defender caso o Ministério Público abra inquérito civil
contra seu programa. "Vou
mostrar que a lei também é para
mim. A mesma lei que proíbe
crianças no meu programa também diz que o cidadão deve usar
todos os meios para ajudar as
pessoas. É o que tenho feito."
O apresentador comemorou
anteontem picos de até 25 pontos no Ibope, superando a Globo após a novela "Por Amor".
Na média, o "Ratinho Livre"
conseguiu 19 pontos. Cada ponto equivale a cerca de 80 mil telespectadores na Grande SP.
A apresentadora Márcia
Goldschmidt, por meio da assessoria de imprensa do SBT,
disse que não iria se pronunciar
sobre as investigações do Ministério Público.
(DC)
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