São Paulo, sexta-feira, 18 de maio de 2001 |
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"CONSTRUÇÃO" "Amou daquela vez como se fosse a última beijou sua mulher como se fosse a última e cada filho seu como se fosse o único e atravessou a rua com seu passo tímido subiu a construção como se fosse máquina ergueu no patamar quatro paredes sólidas tijolo com tijolo num desenho mágico seus olhos embotados de cimento e lágrima sentou pra descansar como se fosse sábado comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe (...)" Texto Anterior: Mulheres ficam marginalizadas Próximo Texto: Voto cívico, protesto, fuga da obviedade Índice |
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