São Paulo, segunda-feira, 18 de junho de 2001

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Obra tem versão de Dresden e de Paris

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Foi em 1845 que Richard Wagner, então com 32 anos, estreou, em Dresden, "Tannhäuser e o Torneio de Canto em Wartburg", por ele definida como "grande ópera romântica" em três atos.
Como de hábito, a quinta ópera de Wagner tinha libreto do próprio compositor. Ambientada na Turíngia do início do século 13, a trama gira em torno das oscilações do menestrel Tannhäuser entre o amor carnal, representado por Vênus, e o amor puro, representado por Elisabeth.
Napoleão 3º convidou o compositor a encenar sua ópera em Paris, e Wagner operou, para a ocasião, uma série de alterações na partitura, com a inclusão de um balé. O público francês não acolheu bem a criação; entre os poucos a defender o compositor, estava o poeta Charles Baudelaire. Desde então, as versões de Dresden e de Paris têm-se alternado nos palcos do mundo; o Municipal do Rio adota a primeira.
Com regência do suíço Karl Martin, que já atuou várias vezes em São Paulo, "Tannhäuser" terá, no papel-título, o tenor finlandês Heikki Siukola, que cantou a parte na produção paulistana de 96. Elisabeth será vivida pela soprano norte-americana Cheryl Studer, já as partes de Vênus e Wolfram von Eschenbach ficam a cargo de brasileiros: a soprano Celine Imbert e o barítono Lício Bruno. (IP)



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