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Obra tem versão de Dresden e de Paris
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Foi em 1845 que Richard Wagner, então com 32 anos, estreou,
em Dresden, "Tannhäuser e o
Torneio de Canto em Wartburg",
por ele definida como "grande
ópera romântica" em três atos.
Como de hábito, a quinta ópera
de Wagner tinha libreto do próprio compositor. Ambientada na
Turíngia do início do século 13, a
trama gira em torno das oscilações do menestrel Tannhäuser
entre o amor carnal, representado
por Vênus, e o amor puro, representado por Elisabeth.
Napoleão 3º convidou o compositor a encenar sua ópera em
Paris, e Wagner operou, para a
ocasião, uma série de alterações
na partitura, com a inclusão de
um balé. O público francês não
acolheu bem a criação; entre os
poucos a defender o compositor,
estava o poeta Charles Baudelaire.
Desde então, as versões de Dresden e de Paris têm-se alternado
nos palcos do mundo; o Municipal do Rio adota a primeira.
Com regência do suíço Karl
Martin, que já atuou várias vezes
em São Paulo, "Tannhäuser" terá,
no papel-título, o tenor finlandês
Heikki Siukola, que cantou a parte na produção paulistana de 96.
Elisabeth será vivida pela soprano
norte-americana Cheryl Studer, já
as partes de Vênus e Wolfram von
Eschenbach ficam a cargo de brasileiros: a soprano Celine Imbert e
o barítono Lício Bruno.
(IP)
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