de Londres

O casal romântico de "A Múmia", formado por Brendan Fraser e Rachel Weisz, se diz feliz por estar "fazendo um filme que finalmente terá audiência".
"Gostei de fazer "Deuses e Monstros", mas sabia que seria visto por muito pouca gente", disse Fraser, que interpreta o herói O'Connel.
"É um filme leve, uma comédia de apelo popular, é para o grande público", disse Rachel Weisz, que faz Evelyn, bibliotecária que se aventura pela Cidade dos Mortos ao lado de O'Connel.
Evelyn torna-se o objeto de desejo da múmia, que quer retirar a carne da moça para fazer ressuscitar nela a sua paixão, Anck-Su-Namun, ex-concubina do faraó.
"A cena em que sou beijada pela múmia foi a mais incomum de fazer, porque ela estava "putrefando" e tudo o que fiz foi beijar maquiagem e ar", recorda.
Fraser acha que estar em filmes tão diferentes como "George, o Rei da Floresta" e "Deuses e Monstros" o desafia a procurar a versatilidade. "Quando fiz "George" não fiquei envergonhado, sei que conquistei um público quase-adolescente, que, agora, já cresceu um pouquinho e deve estar preparado para....."A Múmia'", brinca Fraser.
O diretor Steven Sommers admite que a escolha de Fraser para o papel foi influenciada pelo olhar doce do ator. "Sei que fui escolhido porque tenho duas coisas: um jeito de menino bonzinho, para fazer a parte do romance, e um tipo físico grande e forte, para a parte da aventura", gaba-se o ator.
Rachel, que se dá ares de pesquisadora durante todo o filme, afirma, porém, que não leu uma linha sobre o Egito antigo para fazer o papel. "É só uma comédia. Adoraria dizer que fiz uma pesquisa profunda, mas é mentira, só me esforcei para ser engraçada", conclui a atriz, que tem sido comparada pela mídia a Elizabeth Taylor.
Fraser, por sua vez, não se preparou para "A Múmia" assistindo outros filmes do gênero, por um motivo mais prosaico. "Não assisto filmes de horror, fico com medo", confessa. (SC)

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