São Paulo, Quarta-feira, 18 de Agosto de 1999
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"Saúde é ponto básico", diz empresário

da Reportagem Local

Seja qual for o resultado de "S.O.S. Brasil", como arte, a mensagem de Antonio Ermírio de Moraes estará lá, como discurso. Ou melhor, como solilóquio. A mensagem estará distribuída pelo drama todo, mas surgirá, mais abertamente, da boca de Terezinha de Jesus, a protagonista da história.
No final, já tendo sofrido tudo o que podia nas mãos dos hospitais públicos e privados brasileiros, Terezinha toma a cena e desabafa -em lugar do empresário ou, no caso, em lugar do diretor do hospital Beficência Portuguesa por 28 anos, mais oito em outras organizações de saúde.

"Saúde para todos"
"Saúde para todo mundo, não só para os privilegiados", disse Antonio Ermírio, em entrevista há três meses, no início dos ensaios.
"Esse é o ponto básico. Nós temos de tratar todo mundo com a mesma atenção. É o que a peça fala. Que você tem de derrubar o seu egoísmo."
O alvo maior de Terezinha, interpretada por Mayara Magri, são os "hospitais cinco estrelas", como diz o dramaturgo. São hospitais que não aceitam os doentes que só podem se tratar pelo SUS (Sistema Unificado de Saúde), pelo Estado.
É uma das cenas de que o diretor Marcos Caruso gosta mais.
(NS)


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