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DOCUMENTÁRIO
Especial resgata os primórdios do rádio
DA REDAÇÃO
Ele completa 80 anos no Brasil e
já viu concorrentes que ameaçaram sua existência, mas está longe
de se tornar obsoleto.
O documentário "80 Anos de
Rádio no Brasil", dirigido por Dimas de Oliveira Júnior e Felipe
Harazim, que a Rede SescSenac
exibe amanhã, proclama: "O rádio é o mais completo instrumento de comunicação de massa do
planeta".
A afirmação pode soar um tanto
exagerada em tempos de internet.
No entanto, os entrevistados que
participam do programa defendem as qualidades únicas inerentes ao veículo.
"O rádio é essencial para o jornalismo: há o fator da instantaneidade, além de divulgar notícias
enquanto o ouvinte pode fazer
outras coisas", diz o jornalista Heródoto Barbeiro no programa. "A
internet não é uma concorrente,
ela é apenas mais uma via por onde passam televisão e rádio."
O documentário, apresentado
pelo jornalista e radialista Reynaldo Tavares, soa na maior parte do
tempo como uma grande enciclopédia dedicada ao assunto, ao
prender-se demais em citações de
datas e nomes das personalidades
que fizeram parte dos primeiros
anos do rádio no Brasil.
Há a defesa da tese de que o padre gaúcho Roberto Landell de
Moura (1861-1928) é uma espécie
de "Santos Dummont". Antes do
italiano Guglielmo Marconi
(1874-1937), creditado como o
criador do rádio, o padre cientista
realizava, em 1893, as primeiras
experiências de transmissão de sinais à distância sem fio, do alto da
av. Paulista -a voz humana percorreu 8 km.
Registrado o pioneirismo do
brasileiro, o especial dá voz a personalidades como Nicolau Tuma,
Geraldo Nunes, Salomão Ésper e
a cantora Rogéria. Os depoimentos vão divididos em blocos dedicados aos elementos que consolidaram os primeiros anos de atividade do meio de comunicação,
como radionovela, jornalismo,
transmissão de jogos de futebol,
humorísticos, animadores de auditório etc.
80 ANOS DE RÁDIO NO BRASIL.
Quando: amanhã (às 21h); sáb. (22h);
dom. (10h); dias 22 (3h30); 23 (15h); 24
(9h30) e 25/9 (2h), na Rede SescSenac.
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