DE NOVA YORK

Ao anunciar seus planos de expansão mundial na semana passada, a Fundação Guggenheim praticamente enterrou a possibilidade de uma filial do museu no Rio -projeto barrado judicialmente, apesar dos esforços do prefeito Cesar Maia.
"Não é provável que esse projeto caminhe, mas devo dizer que não estamos mais ativamente perseguindo este objetivo", disse o diretor da fundação,Thomas Krens, ressaltando que o impedimento é de natureza política.
A proposta de um Guggenheim em Taiwan também sofreu o mesmo tipo de empecilho, e o grupo já voltou seus olhos para outros dois pontos na América Latina e Asia. Em novembro serão anunciados os detalhes para o Guggenheim Guadalajara (México). "A arte contemporânea do México precisa ser canalizada."
O outro museu deve ser construído em Hong Kong, em parceria com o Hermitage russo e o Pompidou francês. "Este projeto ainda aguarda o aval do governo de Hong Kong", disse Krens.
Além desses projetos, a nova diretora do Guggenheim Nova York, Lisa Dennison, detalhou as exposições previstas para 2006. "Nós geralmente não pensamos em termos de gênero, mas estamos dando espaço desta vez para mulheres famosas e desconhecidas que merecem um exploração profunda." O museu trará mostras dos trabalhos da arquiteta iraquiana Zaha Hadid no próximo verão e espera quebrar o recorde de visitantes da exposição do arquiteto Frank Gehry, realizada em 1991.


Texto Anterior: Paixão pela técnica aparecia nas cartas a Theo
Próximo Texto: Cinema: Revelando os Brasis percorre grotões
Índice