DA REPORTAGEM LOCAL

Em 1991, dois turistas alemães encontraram nos alpes italianos o cadáver congelado de um homem que havia sofrido uma violenta morte cerca de 5.300 anos atrás.
A investigação do fato, que levou cientistas e arqueólogos a descobertas sobre a civilização em que vivia a múmia mais antiga encontrada pelo homem moderno, é o assunto do documentário "O Assassinato do Homem de Gelo", que a Cultura exibe hoje, às 21h10.
No programa, acompanhamos uma equipe de profissionais empenhados em reconstituir os últimos passos de Oetzi (apelido dado ao Homem de Gelo, por ter sido achado na região dos alpes de Oetztal), indivíduo que, segundo estudos, foi assassinado com uma flechada no ombro.
Alternando depoimentos e cenas de ficção, o filme nos mostra que Oetzi tinha aproximadamente 1,59 m de altura, beirava os 46 anos, sofria de artrite e apresentava cicatrizes em seu corpo -que poderiam ser indícios de que fazia um tratamento medicinal parecido com a acupuntura.
De acordo com historiadores, testes de DNA indicaram a presença de sangue de quatro pessoas diferentes nas armas do "homem do gelo", o que seria uma grande evidência de que ele teria sido vítima de uma emboscada.