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Allison estava no auge nos EUA
da Reportagem Local
O guitarrista Luther Allison
morreu quando estava no auge.
Havia voltado aos EUA em 1994,
lançou três discos em quatro anos
e era um dos shows mais disputados nos principais festivais do país.
Mas o sucesso em casa era novidade para Allison. Ele estava vivendo nos EUA desde 1994, após
passar 15 anos na França. Morou
esse tempo todo na Europa se dizendo desgostoso com o tratamento recebido em seu país.
Após estrear com o elogiado
"Love me Mama", em 1969, seus
três álbuns seguintes, lançados pela Motown, foram mal recebidos.
Ele era o único "bluesman" do time da lendária gravadora do soul.
Apesar de, na época, o blues elétrico de Chicago ter mais de 15
anos, o estilo de Allison era considerado roqueiro demais. Chegou a
ser chamado de clone de Jimi Hendrix.
Com a carreira ameaçada e tentado pelo grande interesse pelo
blues que encontrou em suas turnês européias, mudou-se para Paris em 1979.
Volta
Durante esse período, Allison
tornou-se uma estrela européia e
um mero desconhecido em seu
país. As visitas que fazia aos EUA
eram mais para rever familiares
que para tocar.
O caminho para a volta se abriu
quando ele assinou em 1994 com a
gravadora Alligator, que lançou
no mercado americano "Soul Fixin' Man" ("Bad Love", na Europa).
Foi o show que trouxe ao Brasil
em abril de 1995, quando participou do Nescafé & Blues e fez um
dos melhores shows do festival.
O que ouvir: "Soul Fixin' Man" (94), "Blue
Streak" (95) e "Reckless" (97), todos
lançados pela gravadora Alligator
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