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MÚSICA
Morrissey faz shows no Brasil em março
LÚCIO RIBEIRO
Editor-adjunto da Ilustrada
Pânico nas ruas de São Paulo,
Rio de Janeiro e Curitiba. O site
que segue os passos da carreira
solo do cantor inglês Morrissey
anuncia a vinda ao Brasil, em
março, do ex-líder da mitológica
banda Smiths.
Último romântico da música
pop, o maior inglês vivo segundo
o respeitado jornal britânico "The
Guardian", Morrissey, 40, inclui o
Brasil em uma inédita passagem
sua pela América do Sul.
Conforme informa o site, construído e mantido na Internet pela
"entourage" do cantor, as datas
do Brasil são as seguintes: dias 28
e 29 de março, no Olympia, em
São Paulo; dia 30 no Metropolitan
(a confirmar) no Rio; e no dia 1º
de abril no Fórum, em Curitiba.
É a primeira vez que Morrissey
vem ao Brasil. Seu grande companheiro de Smiths, o guitarrista
Johnny Marr, já se apresentou no
país em 1988, como integrante
provisório da banda Pretenders.
Sem gravadora e sem disco novo a ser lançado, Morrissey traz
ao Brasil a turnê "Oye Steban",
que correu os EUA e a Europa no
ano passado com shows concorridos e elogiados.
No palco, o cantor ressuscita
canções de sua ex-banda, conforme atestou a Folha, que conferiu
o show de Morrissey em San
Francisco no final de dezembro.
Em meio a canções de sua carreira solo, Morrissey costuma entoar, dos Smiths, "Is It Really So
Strange?", "Meat Is Murder" e
"Last Night I Dreamt That Somebody Love Me", esta última a preferida de Morrissey para o encerramento de seus concertos.
O cantor inglês, que abandonou
a Inglaterra no começo dos 90 para se "esconder" em Los Angeles,
não lança disco novo desde 1998,
quando soltou a coletânea "My
Early Burglary Years".
Hoje o cantor se encontra impedido de gravar discos, amarrado
por contrato com sua ex-gravadora, a Mercury, que faliu.
Morrissey já teria material
pronto para lançar seu novo álbum, o oitavo, que se chamaria
"Irish Blood, English Heart", conforme adiantou o músico em recente entrevista.
Para fevereiro ou março, estão
previstos os lançamentos em
DVDs de videoclipes e cenas inéditas de shows que resumem a
carreira-solo e a fase Smiths de
Morrissey.
E a bíblia indie inglesa "Melody
Maker" recentemente apontou o
álbum "The Queen Is Dead"
(1987), dos Smiths, como o melhor disco de todos os tempos, em
uma eleição com um grupo de
críticos musicais ingleses.
Entre os dez melhores, "The
Queen Is Dead" bateu discos dos
Beatles, Nirvana, Radiohead, Bowie, Sex Pistols e Oasis.
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