DA REPORTAGEM LOCAL

Em 2000, Jacques Vilain, o diretor do museu Rodin de Paris, tinha programado uma mostra itinerante do escultor francês por São Paulo, Recife e Fortaleza. Por insistência de Emanoel Araújo, Vilain acabou visitando também Salvador. Encantou-se com a cultura baiana e resolveu excluir São Paulo do circuito -em compensação, trouxe, em 2001, a "Porta do Inferno" para a Pinacoteca.
Vilain ficou tão fascinado pela cidade que resolveu propor um presente: um braço do museu Rodin em Salvador. Com intermediação de Araújo, um casarão em estilo francês, de 1909, na rua da Graça, já está disponível para o museu. O espaço foi sede da Secretaria de Educação da Bahia.
Em sistema de comodato, por dez anos, parte do acervo do museu francês irá para Salvador. Para selar o casamento entre Rodin e a Bahia, falta apenas a aprovação do governo francês, que administra o museu. (FCY)


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