do enviado a Estocolmo

As 13 horas de vôo que separam São Paulo da capital sueca são poucas se comparadas ao lugar que o Blur levou a platéia no show realizado na Munchenbryggeriet (cervejaria Munique), uma antiga fábrica de cerveja de Estocolmo.
Em clima de aquecimento do novo repertório, o Blur apresentou 11 das 13 faixas de "13", tocadas na ordem em que estão no CD, para uma platéia de jornalistas, representantes da gravadora e fãs.
Comparações com o Oasis são injustas. O vocalista Damon Albarn é animado, carismático, debochado, e o som nada tem a ver com o tradicionalismo retrô e suburbano de seus conterrâneos.
Assistir ao show não é o mesmo que ouvir o disco, ok. Porém as faixas ganham peso e consistência no palco e mostram que a banda deu um passo maior que a perna, mas mesmo assim não tropeçou. Emendaram "Bettlebum", "Popscene", "There's No Other Way" e "Song 2", que só ampliaram a distância em relação ao passado. Para o Blur, a vida só começou. (LF)

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