São Paulo, segunda-feira, 19 de março de 2007

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Após 83, Summers tocou jazz, Copeland compôs trilhas, e Sting fez pop e política

DA REPORTAGEM LOCAL

Em depoimento à revista "Uncut", Stewart Copeland diz que ele, Sting e Andy Summers eram "mercenários". E explica por que o Police durou pouco: "Fazer parte de uma banda não faz parte da personalidade do Sting. Ele é um jogador de tênis, não um jogador de futebol".
É natural, então, que, após o fim da banda em 1983, Sting tenha tido a carreira mais bem-sucedida em termos de popularidade. São oito discos solo, variando entre o rock, pop, jazz e a música erudita. No mais recente, "Songs from the Labyrinth", Sting apresenta canções do século 16.
Sting ainda se engajou em causas políticas. Em 1989, veio ao Brasil para participar de encontro indígena e circulava com o cacique Raoni.
Antes mesmo de o Police dar um tempo, Stewart Copeland se envolveu com trilhas sonoras de filmes. Em 1983, por exemplo, fez a trilha de "O Selvagem da Motocicleta", de Francis Ford Coppola. Gostou do que fez. Em seguida, fez a música para "Wall Street" e "Highlander 2", séries, videogames e óperas.
Copeland gosta de montar bandas. Em 89, chegou a integrar outro trio, Animal Logic, com o baixista de jazz Stanley Clarke e a cantora Deborah Holland; em 2000, embarcou com Les Claypool, do Primus, na banda Oysterhead.
Já Andy Summers, que antes mesmo do Police era quase um veterano, também tem uma extensa discografia solo, de mais de 15 títulos, direcionada para o jazz e a música instrumental. Já tocou várias vezes no Brasil -a última, em novembro passado, ao lado de Roberto Menescal. (BYS)


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